No meio de carros, apps de transporte e bicicletas elétricas, parece que andar a pé virou… coisa de velho, certo? Errado! A ciência está a provar que meter os pés ao caminho é uma das melhores decisões que se pode tomar — tanto para a saúde como para o planeta.
Primeiro, andar a pé é um boost para o coração. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine (Manson et al., 2002) mostrou que mulheres que caminhavam uns meros 30 minutos por dia tinham menos 30% de risco de doenças cardíacas. E nem precisavam de correr maratonas — um passo normal já fazia toda a diferença.
Depois vem a cabeça. Andar a pé, especialmente ao ar livre, pode ser o seu melhor aliado contra o stress. Investigadores da PNAS (Bratman et al., 2015) descobriram que uma caminhada de 90 minutos na natureza reduz a actividade de uma parte do cérebro ligada à ansiedade e à depressão. Ou seja, em vez de ficar a remoer problemas, o seu cérebro relaxa. Natureza + caminhada = terapia gratuita.
E claro, quem nunca ouviu falar que caminhar ajuda a manter a linha? Segundo a Obesity Reviews (Hanson & Jones, 2015), simplesmente andar mais a pé ajuda a controlar o peso e ainda melhora o humor. Nada mau para algo que não precisa de mensalidade de ginásio, certo?
Mais um extra: andar a pé também salva o planeta. Um estudo na The Lancet (Giles-Corti et al., 2016) defende que cidades feitas para pessoas (e não só para carros) têm menos poluição, menos stress e mais qualidade de vida para toda a gente. Ou seja, ao andar, está a dar uma ajudinha para termos cidades mais verdes e fixes.
Resumindo: andar a pé é tipo um superpoder que estava mesmo à sua frente este tempo todo. É grátis, faz bem à saúde, melhora o humor e ainda protege o planeta. Se precisava de um sinal para trocar aquela boleia pela caminhada, aqui está ele.
Vamos pôr os pés a caminho?